Sindijus promove Plenária dos analistas de Serviço Social e Psicologia no próximo dia 30
Servidores discutem enfrentamento à política de imposição de metas de produtividade pelo TJSE
Os servidores que atuam como analistas de Serviço Social e Psicologia estão convidados a participar no próximo dia 30, a partir das 16h, de uma Plenária de Base promovida pelo Sindijus. A atividade ocorrerá por videoconferência no Zoom. A pauta do encontro é debater a política de imposição de metas de produtividade pelo Tribunal de Justiça de Sergipe para esse grupo de analistas, por meio da Portaria Normativa 51/2021, que definiu como competência da Presidência do TJSE determinar um número mínimo mensal da produção de laudos sociais e psicológicos.
Embora a direção do Sindijus venha apontando para a necessidade de realização de concurso público para o TJ, como consta na pauta de reivindicações da categoria, a postura assumida pela gestão é de transferir para os servidores a responsabilidade para equacionamento da demanda, sobrecarregando os profissionais. “O que consideramos como assédio moral e, consequentemente, constitui fator de risco importante para o adoecimento dos trabalhadores”, explica Analice Soares, coordenadora do Sindijus.
De acordo com a diretora, as principais demandas do segmento são por condições de trabalho que contribuam para garantir a qualidade da prestação de serviços. Hoje, o quantitativo do quadro de analistas não tem sido suficiente para atender as buscas por serviços processuais, que aumentam progressivamente. “A exigência que tem sido efetivada pelas chefias de divisão de Serviço Social e Psicologia é por 10 laudos mensais, desde o último mês de julho”, informa.
COMO PARTICIPAR
Podem participar da Plenária os analistas de Serviço Social e Psicologia. Para acessar a sala de reunião virtual da Plenária, os servidores devem acessar o seguinte link pelo app Zoom:https://us02web.zoom.us/j/86098974131. Em caso de dificuldades no acesso, o Sindijus disponibiliza apoio técnico através do telefone (79) 9.9809-4698.
“É importante participar pela defesa da qualidade do exercício profissional, que não pode ser garantida com essa forma meramente quantitativa de avaliar a produtividade do trabalho dos assistentes sociais e psicólogos no judiciário”, reitera Analice.