Frente em defesa do concurso de analistas se reuniu com Presidência do TJSE
Desembargador Ricardo Múcio reiterou que um estudo está sendo realizado e deve ser apresentado em 60 dias
Na manhã dessa segunda-feira, dia 31, representantes de entidades que também defendem o concurso público de analistas participaram de uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), Ricardo Múcio. Estiveram presentes o Coletivo de Assistentes Sociais Resistência e Luta, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Psicólogos de Sergipe (Sinpsi), o Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), p Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) e a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS).
O encontro foi uma continuidade do ato público e da reunião realizada com o Sindijus no dia 17 de julho, que teve como um dos itens da pauta a necessidade de fortalecimento do quadro de analistas nas áreas de Serviço Social e Psicologia no TJSE.
Durante a reunião, as entidades reforçaram os argumentos que já vêm sendo sustentados pelo Sindijus e relataram como o déficit de profissionais dessas áreas no TJ tem afetado os assistentes sociais e psicólogos que trabalham em outros órgãos. Os representantes dessas categorias expuseram a ocorrência de requisições judiciais indevidas, cotidianas, que coagem os profissionais, a exemplo das prefeituras, a realizarem estudos sociais e psicológicos que são da alçada do Tribunal.
O presidente do TJSE reiterou o compromisso da gestão em dar continuidade ao estudo que está em andamento para avaliar a possibilidade da realização do concurso público. Além disso, foi abordado o atendimento das demandas específicas das especialidades de Serviço Social e Psicologia pelo Judiciário, e Ricardo Múcio afirmou que há uma sensibilização quanto a esse assunto.
Após ouvir as entidades, Ricardo Múcio se comprometeu a emitir uma recomendação aos juízes, via Corregedoria, para que eles não façam mais requisições inadequadas aos servidores públicos municipais. Também ficou acordado que, em 60 dias, após a conclusão do estudo, ele voltará a sentar com as entidades.