Comissão de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual debate acolhimento de denúncias no TJ
No último dia 19, o Sindijus participou de uma nova reunião da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação no Âmbito do 1º Grau do Poder Judiciário do Estado de Sergipe. O encontro virtual contou com a participação da coordenadora de Mulheres, LGBTI e Políticas Sociais da entidade, Sonale Ramos. O tema debatido foi a criação de um fluxograma como porta de entrada para atendimento à vítima de assédio moral e sexual dentro do Judiciário sergipano.
Na conversa, foi sugerido que o setor de Psicologia do Centro Médico do TJ o acolhimento das vítimas. O grupo também definiu que, após essa escuta qualificada, o(a) servidor(a) ou magistrado(a) que alega sofrer a perseguição terá a devida orientação para identificar as condutas consideradas como discriminatórias e abusivas.
Nas próximas reuniões, os membros da Comissão avaliarão o modo como o TJSE lidará com as situações comprovadas de abuso nos locais de trabalho. “A comissão buscará realizar ações educativas com o objetivo de comunicar aos servidores o que é esse problema que tem crescido nas relações de trabalho. Em paralelo a isso, o grupo definirá a porta de entrada para o recebimento das denúncias do assédio”, explicou Sonale.
Segundo a representante do Sindijus, como o fluxo está em definição, ainda não é possível manter a categoria informada sobre a porta de entrada da denúncia. Mas, o que se pode afirmar é que será criado um caminho de não revitimização de quem sofre o assédio.
“O Sindijus continuará atento ao assunto, que tem relação direta, por exemplo, com o trabalho que os analistas de Serviço Social e Psicologia podem realizar no órgão, para garantir um ambiente saudável não só para os jurisdicionados, como também para quem atua no Tribunal”, complementou a coordenadora da entidade.